terça-feira, 6 de setembro de 2011


Vencendo as Barreiras pela Fé!

Mc. 6:30..., Jo. 6:1-14.

Os discipulos, preocupados apenas com eles mesmos chegan ao Senhor Jesus, e pedem para que ele despedisse a multidão com fome para que se virasem em arrumar algo para comer. Jesus que já tinha seu plano respondeu: “Daí-lhe vós de Comer!”. Os discipulos responderam: “mas só tem um rapaz aqui com 5 Paes e 2 peixinhos o que é isso para tão grande multidão?”.

É aqui que Jesus nos ensina que:

“A Fé é o veiculo que nos leva ao território dos milagres!”
A palavra de Deus nos diz no texto de Hb. 11:6. "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa àqueles que o buscam". Entao se sem fé é impossivel agradar a Deus? O que nos faz a falta de Fé?

1º - Nos faz olhar para as impossibilidades. Mc. 6: 35,36.

“E, como o dia fosse já muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele, e lhe disseram: O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado. Despede-os, para que vão aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não têm que comer”.
Notem que se nós voltarmos um pouco atraz no texto, perceberemos que os discipulos tinham acabado de voltar de uma grande jornada de trabalho missionario de muito sucesso; onde tinham provado do poder sobrenatural da Fé no nome de Jesus.
Mas o ser humano tem um serio problema de memoria, e esquece com facilidade os milagres que Jesus operou na vidad deles. Isso fez com que els olhassem para a cituação com incresulidade. “é muita gente e não temos condições de alimenta-los, é realmente impossivel.” É isso que faz a falta de Fé! Tudo se torna impossivel, até o mais simples problema.
2º - Nos faz arrumar desculpas para a Incredulidade. Mc. 6:37.
“Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Iremos nós, e compraremos duzentos dinheiros de pão para lhes darmos de comer?”
Nesse momento os discipulos demonstram claramente que eles estavam sem Fé. E quando nos falta a Fé nós ficamos buscando justificativas para nossa incredulidade.
“A Fé é o veiculo que nos leva ao território dos milagres!”

"Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa àqueles que o buscam". Mas se Deus recompensa àqueles que o buscam? O que acontece com aqueles que têm Fé?
1º - Atendem ao chamado de Jesus. Jo. 6:9.
“Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”
Nós não temos outros relatos sebre esse rapaz que forneceu os Paes e os peixes para que Jesus operaçe o milagre da multiplicação, mas nós temos o relato de que ele estava lá e provavelmente tenha ouvido a conversa dos apostolos com Jesus. E ouvido o chamado do mestre para que dessem ao povo de comer, de pronto ele atendeu ao chamado e se colocou a disposição de Jesus com suas possibilidades. Ele tinha cinco paezinhos, e dois peixinhos, que davam para alimentar uma pessoa, “ele”, mas sabia que quem estava em sua frente podia fazer daquela pequena porção de alimento o suficiente para toda aquela multidão; era só atender ao chamado para viver na ótica da Fé.
2º - Provam os milagres de Jesus. Jo. 6:12,13.
“E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.”
A partir da atitude de Fé daquele rapaz, que não sabemos o nome, que só aparece essa vez em todos os relatos dos evangelos, Jesus operou um dos mais belos milagres de todo o seu ministerio.
Soli Deo Gloria!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011


VENCENDO AS BARREIRAS PELA FÉ.

Hb.11:1.

“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e prova das coisas que se não vêem.”

Em primeiro lugar antes mesmo de começar a falar como vencer as barreiras pela fé, precisamos definir “Fé”; porque? Porque existe uma característica inerente ao homem que muito facilmente se confunde com a fé, que é a crença. Mas pastor, não é a mesma coisa? Não! A crença nada mais é que a capacidade de dar credito a algo ou alguém. A capacidade de crer é o que nos dá aptidão para os relacionamentos, porque dificilmente eu vá me relacionar com alguém em quem eu não acredite. Entretanto, em partes para que eu tenha fé eu preciso primeiro crer, pois uma esta ligada a outra, e esse é o principal fator por que as duas se confundem com tanta facilidade. Mas fé nada tem haver com a natureza humana enquanto que a capacidade de crer já esta no homem. Então vamos esclarecer!

Já falamos que é natural ao homem a capacidade de crer. Porem o homem naturalmente só consegue crer naquilo que seus olhos alcançam, por isso, que fé e crença não são a mesma coisa. Vejamos o exemplo no texto de Ex. 32. A historia nos conta que Moisés tinha subido ao monte Sinai para falar com Deus e ficou lá bastante tempo. O povo que tinha bastante crença e nenhuma fé procurou Arão, irmão de Moisés, e pediram-lhe que fizesse deuses, ou seja, eles estavam dizendo que só acreditavam naquilo que viam, não lhes tinha sido suficiente todos os milagres que Deus já havia realizado até aquele momento em favor deles. Porque vejam bem, o povo já tinha visto o poder de Deus abrir o mar vermelho e permitindo que passassem a pés enxutos, e o melhor ainda destruir seus inimigos na frente deles para que seus olhos vislumbrassem o tamanho poder de seu Deus. Tinham recebido de Deus o Pão do céu para alimento, água boa em terras de águas amargas, as roupas e as sandálias que não se consumiam, foram tantas ações do Criador para eles; mesmo assim ainda não tinham fé.

Em contra partida Moisés que dantes também era um homem crente, pois tinha sido criado na cultura dos egípcios, que por sinal era muito crente em seus muitos deuses; havia provado uma experiência sobrenatural depois de ter fugido do Egito, quarenta anos mais tarde, enquanto pastoreava as ovelhas de seu sogro Jetro. Em um monte chamado Oreb Moises viu algo que até então era comum naquela região, viu um arbusto pegar fogo, mas o que o deixou intrigado foi, que ele percebeu que o arbusto pegava fogo mais não se consumia; Moisés que não diferente de cada um de nós, por sua curiosidade foi conferir o que tinha de diferente com aquela planta que mesmo ardendo em chamas não se consumia.

A partir desse fato que a vida de Moisés muda para nunca mais ser a mesma. Ao se aproximar do arbusto em chamas, ouve uma voz saída de dentro da planta que dizia: “Moisés, Moisés... não chegue para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estas pisando é terra santa... Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. E Moisés encobriu o rosto, porque temeu olhar para Deus.” Ex. 3:4-6. Moisés, não viu nenhuma figura, nenhuma estatua parada em sua frente, Moisés apenas Ouviu, ouviu a voz de Deus que o chamara pelo nome; porque Deus é Espírito, tendo o poder de tomar qualquer forma. Mas se Deus tomasse forma de alguma coisa ou até mesmo de um homem, Moises não experimentaria a Fé, e sim a crença. Deus é como o vento, você não o vê, mas o sente e o ouve; foi o que aconteceu com Moisés. Então depois dessa experiência maravilhosa que ele teve, Deus fez nascer à fé em seu coração.

Essas duas histórias nos narram a diferença entre a crença e a fé. Crença é uma característica natural do homem; acreditamos naquilo que nossos olhos vêem. Por outro lado entendemos por meio do texto bíblico que:

“A Fé nasce em nós por meio de experiência pessoal com a Pessoa Bendita, Poderosa, Misericordiosa, e Amorosa de Deus”. Essa é a verdade expressa no texto que lemos: “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e prova das coisas que se não vêem”.

Veja bem! Como você pode por fundamento em uma coisa que você apenas esta esperando? Se não a nada concreto, palpável, visivelmente formado. Porque aquilo que você esta esperando é algo que ainda não tem uma forma, não tem um corpo, algo que ainda não existe. Então como poderei estar seguro com algo que ainda não tenho? Porque fundamento é algo que da sustentação. O exemplo de uma casa sendo construída é perfeito. Quando você vai construir uma casa, é preciso lançar o fundamento, para lançar o fundamento é preciso um terreno; mas e se você não tiver o terreno? Tem como lançar o fundamento, ainda mais um firme? De jeito nenhum.

Pois, ai esta o princípio da fé, você não precisa ter nada nas mãos para ter certeza de que vai acontecer, porque seu fundamento não esta nas coisas que se vêem, mas em Jesus. A Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus diz: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus é a Principal pedra de esquina”. Ef. 2:20. Percebe a clareza da Palavra de Deus. O fundamento do qual Paulo fala é o próprio Jesus, porque, quando ele se refere a Cristo com Principal pedra de esquina; esta fazendo justamente menção a construção de uma casa. Pois, naquele tempo os fundamentos de uma casa firmemente construída eram feitos com grandes rochas, com aproximadamente três metros de altura por um metro de diâmetro; onde os construtores cavavam buracos de mais ou menos um metro e vinte de fundura e colocavam as grandes pedras uma em cada canto da casa, dando então sustento firme a edificação evitando que a casa desabasse. Jesus é essa Pedra que nos dá fundamento firme, sustentabilidade para esperarmos todas as boas dádivas que nos prometeu em sua Palavra: “Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” Rm. 8:32.

Onde você tem lançado o fundamento de sua esperança? Será que pode garantir que suas aspirações e seus sonhos não irão desabar? Será que você pode afirmar sua vitoria mesmo que você não tenha nada palpável em que se apoiar?

Se você ainda não tem certeza de que as promessas de Deus em sua vida são reais, é porque falta a fé; e a única maneira de resolver isso é pondo os olhos fixos em Jesus que é o autor e consumador de nossa Fé, é o que diz a Palavra: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé...” Hb.12:2.

Jesus é o autor da fé, então somente Ele pode nos dar a mesma. Ele é também o consumado da fé, então somente Ele pode garantir que sua vitória vai chegar que vai acontecer o milagre em sua vida. Tão somente olhe para Jesus, não tire os Olhos dEle, aconteça o que acontecer permaneça firme na Rocha eterna que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Que nossa oração nesse momento seja essa: “...Senhor acrescenta-nos a fé. Respondeu-lhes Jesus: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”. Lc. 17:5-6. Soli Deo Gloria!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Porque a igreja está trancada?






Porque a igreja está trancada dentro de quatro paredes
João 20.19 a 22

No Evangelho segundo João 20.19,21,22 encontramos os dis¬cípulos reunidos com as portas trancadas, com medo dos judeus. Eles estavam acuados, acovardados, paralisados e sem nenhuma ousadia para sair pelas ruas. Haviam perdido a coragem para testemunhar.
Não queriam assumir os riscos do discipulado. Eles não tiveram co¬ragem de assumir que eram de Jesus. Intimidaram-se diante das pres¬sões e da perseguição iminente. Arriaram as armas; enfiaram-se na caverna; enjaularam-se no cenáculo. Eles se encolheram sob o manto do medo.
Esse é um retrato da igreja hoje. Muitas igrejas têm conteúdo, mas lhes falta ousadia. São ortodoxas, mas não têm paixão pelas al¬mas. Têm conhecimento, mas não têm ardor evangelístico. Têm pro¬grama e organização, mas não saem das quatro paredes. Outras igre¬jas têm conteúdo, boa teologia e excelente música, mas toda a sua atividade é voltada para dentro. Elas não transpiram, não reverberam sua influência para o mundo. São verdadeiros guetos. São sal no sa¬leiro. Nada fazem e pouca ou nenhuma influência exercem na socie¬dade em que estão inseridas.
Noventa por cento das atividades da maioria das igrejas desti¬nam-se à própria igreja. São igrejas enroscadas e sufocadas pelo pró¬prio cordão umbilical; igrejas narcisistas, igrejas com a síndrome do mar Morto, que só recebem, só engordam; igrejas que alumiam a si mesmas e sonegam a sua luz para o mundo, deixando-o em densas trevas. E, ao contrário da mulher da parábola da moeda perdida, essas igrejas, em vez de buscar a moeda que se perdeu, passam o tempo todo polindo as moedas que têm nas mãos. Realizam conferências, congressos, encontros, palestras e seminários apenas para polir moe¬das. Os crentes dessas igrejas reciclam-se em todos os congressos, participam de conferências missionárias a mil quilômetros de distân¬cia. São capazes de sair de casa mil vezes para ir ao templo, mas não têm coragem de atravessar a rua e falar de Jesus para o vizinho. São igrejas tímidas para investir na salvação dos perdidos. Pescam sem¬pre em águas rasas e jamais lançam as redes em alto-mar. Os poucos peixes que pegam tornam-se peixes combatentes que exaurem suas forças guerreando com outros peixes, numa luta titânica de aquário.
Quando olhamos para o texto de João 20.19-22, descobrimos quatro razões pelas quais a igreja estava trancada dentro de quatro paredes:
1. Medo - Alguns crentes têm medo das críticas, medo do preconceito, medo da perseguição, medo de ser zombados, medo de assumir que são de Jesus. Por isso, acovardam-se como Pedro. Mesmo assim, são crentes cheios de uma autoconfiança arrogante. Têm alto conceito de si mesmos. Julgam os outros e supervalorizam a si mesmos. Como Pedro, começam a seguir a Jesus de longe. Não têm coragem de abandonar a fé nem disposição de ir de vez para o mundo, mas também não têm fibra para andar perto de Jesus. Andam esgueirando-se na penumbra. Mergulham em caminhos cheios de escuri¬dão. São discípulos covardes. Como Pedro, também se unem a com¬panhias que são um tropeço para a fé. Começam a se juntar a gente que escarnece e zomba de Jesus. Finalmente, como Pedro, negam a Jesus. Juram que não o conhecem e até praguejam, falando impropé¬rios e negando todo o seu envolvimento com o Senhor da vida. Sim, há muitos que, por medo, preferiram ficar enquartelados dentro do templo a vida inteira, no conforto do ninho, vivendo um cristianismo de estufa, apenas tomando mamadeira e engordando, fazendo da igreja um berçário e orfanato, não um exército equipado para sair pelo mun¬do anunciando a salvação em Cristo.
2. Ausência da centralidade de Jesus na vida - Eles estavam com medo porque Jesus estava au¬sente naquela reunião. Como Jesus não estava presente, as portas es¬tavam trancadas. Aquilo era uma antítese de todo o ministério terreno de Jesus. Jesus nunca ficou encastelado dentro do templo, empoleirado numa cátedra. Seu ministério foi itinerante, foi na rua, nas cidades, nas casas, nas estradas. Jesus ia ao encontro das multidões. Onde es¬tava o pecador, aí estava o campo missionário de Jesus. Hoje quere¬mos inverter as coisas. Queremos apenas que os pecadores venham à igreja, mas a igreja não quer ir ao mundo, onde os pecadores estão. A igreja não quer sair do ninho. Não quer o desconforto de descer aos vales, onde as pessoas padecem os tormentos de uma vida sem Deus e sem esperança. Quando Jesus, porém, se faz presente na igreja, ela se torna ousada. Ela sai das quatro paredes. Deixa de ser auto-satisfeita como a igreja de Laodicéia, que se considerava abastada e rica, mas era miserável, porque Jesus não estava dentro dela.
3. Ausência de comunhão - Aquele grupo amontoado no cenáculo estava em grande confli¬to. Alguns talvez nem ousassem levantar os olhos por causa da vergo¬nha de terem fugido na hora em que Jesus foi preso no Getsêmani. Talvez estivessem ruminando a erva amarga de suas fraquezas e mazelas. Talvez estivessem culpando a si mesmos e uns aos outros pelo fracasso de fugir escandalizados com Cristo na hora de seu suplício horrendo. Uma igreja sem comunhão não tem vez nem voz. Não tem autoridade para pregar. Não tem credibilidade para anunciar boas no¬vas. Uma igreja sem comunhão está doente, precisa de cura, por isso está inapta para sair das quatro paredes.
4. Ausência do sopro do Espírito - Aqueles discípulos estavam sem paz, sem alegria, sem ousadia, sem unção. Estavam secos, murchos, vazios. Estavam amontoados, mas não tinham comunhão. Estavam congregados, mas Jesus estava ausen¬te. Estavam juntos, mas com medo. Eram uma comunidade cristã, mas sem o sopro do Espírito, por isso estavam trancados, com medo dos judeus. Quando perdemos o sopro do Espírito, tornamo-nos crentes medrosos. Quando a igreja deixa de ser irrigada pelo óleo do Espírito, ela mingua, murcha, se encolhe. Quando falta óleo na engrenagem, a máquina bate pino. Quando a igreja perde a plenitude do Espírito San¬to, intimida-se e fecha-se entre quatro paredes. Não há avivamento intramuros. Avivamento que não leva a igreja a transpirar, a sair do seu comodismo, não é avivamento bíblico. Avivamento que não empurra a igreja para fora do ninho é apenas um movimento superficial de conse-qüências miúdas. A Bíblia fala que, quando Paulo chegou a Tessalônica, a mensagem do Evangelho vazou pelos poros da igreja e alcançou todo o mundo. Quando Paulo chegou a Éfeso, a partir dali, o Evangelho irradiou-se por toda a Ásia Menor. Sempre que Deus visitou o seu povo em poderosos derramamentos do Espírito, a igreja avançou para con¬quistar os perdidos lá fora, no mundo, onde eles estavam. Eis por que precisamos de um Pentecoste nestes dias, para tirar a igreja detrás dos muros de concreto e levá-la para as ruas, para as praças, para o meio da multidão, a fim de ser sal, luz e portadora de boas novas de salvação.
Soli Deo Gloria!!!


Extraido do livro: "PENTECOSTES: O fogo que não se apaga"

terça-feira, 31 de maio de 2011

De volta ao meu altar de Adoração.



Holocausto: De volta ao meu altar de Adoração.
Lv. 6:8-13


“O Senhor disse a Moisés:
Dê este mandamento a Arão e a seus filhos: Esta é a regulamentação acerca do holocausto: ele terá que ficar queimando até de manhã sobre as brasas do altar, onde o fogo terá que ser mantido aceso.
O sacerdote vestirá suas roupas de linho e os calções de linho por baixo, retirará as cinzas do holocausto que o fogo consumiu no altar e as colocará ao lado do altar.
Depois trocará de roupa, e levará as cinzas para fora do acampamento, a um lugar cerimonialmente puro.
Mantenha-se aceso o fogo no altar; não deve ser apagado. Toda manhã o sacerdote acrescentará lenha, arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará sobre ele a gordura das ofertas de comunhão.
Mantenha-se o fogo continuamente aceso no altar; não deve ser apagado.”

A palavra Holocausto tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas e animais eram oferecidos às divindades, sendo completamente queimados durante o ritual. O holocausto teve seu inicio em Adão, por instrução do próprio Deus após o pecado, para que por meio dele (o holocausto) Adão bem como todos os seus filhos pudesse relacionar-se com o Senhor em Adoração: “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.” Gênesis 4:4.
Nas narrativas bíblicas varias personagens praticaram o holocausto, até que por meio de Moises, ao receber a lei de Deus (os dez mandamentos), e instruções a respeito do culto ao Senhor, o holocausto passou a ser um dos pontos se não o ponto mais importante do culto.
A semelhança do holocausto existiam outros tipos de sacrifícios, mas nenhum deles se igualava em importância com o holocausto; tanto é que o livro de Leviticos se inicia falando sobre o holocausto.
Todavia, esse ato lindo de adoração ao senhor não permaneceu como devia. O povo de Israel tinha uma inclinação muito grande à desobediência, tanto é que o próprio Deus fala a Moisés que, aquele povo era um povo duro e rebelde, assim o povo deixou que um ato de adoração tão lindo se tornasse apenas mais um ritual semelhante ao de povos pagãos que viviam a sua volta.
O paganismo foi entrando na realidade cultica de Israel, o altar de Adoração ao Senhor fora contaminado com fogo estranho. O altar que tinha sido construído exclusivamente para o Senhor agora era dividido com baal, moloque, astarote entre outros demônios, o povo havia se contaminado com a idolatria e com o paganismo, e agora o Altar Santo do Senhor estava prostituido, e Deus o Senhor entristecido com o povo a ponto de declarar ter se arrependido de te-lo feito.
A ordem acerca do holocausto já estava registrada, o povo a conhecia, mas a negligenciava, mas ela estava lá. Deus com seu infinito zelo declarou ao povo e revelou-lhes o segredo de uma adoração perfeita de aroma suave, o povo sabia, pois estava registrado, não tinham desculpas. Mas decidiram por desobedecer.
É nesses momentos que Deus, que é fielmente comprometido com sua palavra, que declarou: “E vós me sereis um reino sacerdotal e um povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” Êxodo 19:6. É nesse quadro que o Senhor levanta profetas comprometidos com a verdade, fieis ao Senhor, fervorosos na oração, a fim de proclamar a verdade de Sua Palavra, para que o povo “Lembre-se, pois, de onde caiu, e arrependa-se, e pratique as primeiras obras...” Apocalipse 2:5 .
Holocausto é uma palavra que tem em sua essência o desejo de Deus para com seu povo: Adoração Intima. Adoração intima é o nível mais elevado de comunhão com o Senhor é devotar tudo o que se é e o que se tem diante do altar. Adoração intima é ter o prazer de dar nosso melhor; o melhor tempo, melhor canto, a melhor roupa, a melhor oferta, em fim o melhor culto ao Senhor.
Holocausto vem acompanhado da verdade de que Deus daria sempre novas experiências para seu povo, e não qualquer experiência, mas a melhor experiência. O povo do Senhor foi escolhido para ser um povo de visão, um povo que atrairia outros povos para ouvirem de sua sabedoria, para aprenderem da verdade do Senhor.
Um povo que deveria viver em adoração ao Senhor, e com essa adoração experimentar de uma intima comunhão com o Pai celestial. Um povo que não podia em hipótese alguma deveria permitir que o fogo no altar do senhor se apagasse, não podiam permitir que a religiosidade costumeira dos povos pagãos entrasse no coração deles. Um povo que devia zelar do altar para que a adoração deles sempre fosse aceita.
Em nossos dias não precisamos mais de sacrifícios de animais, não há mais necessidade de derramarmos o sangue de carneiros ou bois para que o senhor aceite nossa adoração. O cordeiro derradeiro já veio seu sangue já foi derramado, o preço pelos pecados já fora pago, e o altar da adoração já fora aberto e colocado em livre acesso para que possamos adorar a Deus em Espírito e em verdade. O sacrifício perfeito já foi feito por nosso Senhor Jesus Cristo, o unigênito do Pai, o verbo encarnado, o Cordeiro Santo já nos deu livra acesso a sala do trono e ao Santo dos Santos. Podemos adorar a Deus, não há mais impedimento podemos adorar a Deus.
Mas existem coisas que podem nos impedir de adorarmos ao Senhor e essas coisas devem ser combatidas e evitadas.
Portanto: “Como evitar que o Altar de nossa Adoração seja danificado ou até mesmo destruído?” duas maneiras:

1º - Precisamos fazer uma limpeza diária. V. 10.
“O sacerdote vestirá suas roupas de linho e os calções de linho por baixo, retirará as cinzas do holocausto que o fogo consumiu no altar e as colocará ao lado do altar. [...] e levará as cinzas para fora do acampamento”
A instrução que Moisés recebera do Senhor e passou para os Levitas e Sacerdotes responsáveis pelo holocausto (Adoração), foi que sempre no fim de um dia e inicio de outro, o altar tinha que ser limpo. As cinzas do holocausto passado se amontoavam em baixo do altar e se não fossem tiradas podiam atrapalhar nos próximos holocaustos, por esse motivo era ordem do Senhor que, todas as manhãs o altar fosse limpo.
Era a responsabilidade dos sacerdotes e levitas o cuidado com o altar da adoração, qualquer coisa que estivesse errada no altar, já era motivo para Deus não atender para adoração que estava sendo feita. Por vezes se os sacerdotes não vigiassem alguém poderia trazer fogo estranho no altar de Deus, ou talvez o sacerdote escalado para o dia da adoração fosse negligente e não limpava o altar, todos esses fatores e outros também poderiam impedir que a gloria de Deus se manifestasse e a adoração do povo fosse aceita.
É claro que em nossos dias esse altar é uma figura de linguagem para falar do nosso coração, para falar de nós mesmos, pois a Palavra nos diz que hoje em Cristo nós somos seu templo: “...não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo...?”1 Coríntios 6:19. E o altar da nossa adoração é o nosso coração: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração...” Lucas 10:27. É por esse motivo que por varias vezes a palavra de Deus nos dá instruções sobre como manter limpo o nosso coração. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4:23 .
O salmista Davi ao orar ao Senhor demonstra o desejo de seu coração, o na verdade é desejo do próprio Deus acerca de como deve se comportar aquele deseja agradá-lo e adorá-lo sempre. Note que a pergunta feita no salmo 24 vem de Deus: “Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo?” Salmos 24:3, a pergunta aqui feita faz alusão ao monte de adoração, onde estava o altar da adoração, onde Deus manifestava-se com sua infinita gloria. Portanto a pergunta é quem poderá adorar ao Senhor? Logo o salmista inspirado pelo Espírito santo responde: “Aquele que é limpo de mãos e pura de coração...”v4.
Precisamos manter o altar do nosso coração sempre limpos, para que o Senhor se agrade de nós. Porém a de se convir que existam coisas que sujam nosso altar que as vezes nos passam despercebido. Sabemos que as coisas do mundo sujam nosso altar, mas quando as coisas que consideramos de Deus sujam nosso altar?

2º - Precisamos cultivar aceso o Fogo no Altar. Vs.9, 12 e 13. “... O fogo terá que ser mantido aceso. [...] Mantenha-se aceso o fogo no altar; não deve ser apagado. [...] Mantenha-se o fogo continuamente aceso no altar; não deve ser apagado.”
A ordem é clara; “O fogo terá que ser mantido aceso.” Era de extrema importância que o sacerdote não deixasse o fogo do altar se apagar, pois o fogo era e ainda é um dos maiores símbolos da presença de Deus a Palavra diz: “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Hebreus 12:29.
Sem fogo não existiria a Adoração, pois ela era feita no fogo e aceita com resposta de fogo. Todos nós aqui certamente mesmo que um pouco, conhecemos a historia do confronto de Elias com os profetas de Baal. Elias disafia os profetas de baal para uma adoração no monte carmelo, e o desafio era fazer um holocausto e o deus que respondesse com fogo é que seria o verdadeiro Deus.
O desafio começa com os quatrocentos profetas de baal. O altar deles é montado o boi cortado e colocado sobre a lenha do altar, então as cantorias dos baalitas começa; clamam em alta voz por resposta do deus deles, mas nada de resposta. Chega meio dia e eles continuam clamando, seis horas da tarde e eles continuam clamando. Elias que não era nada bobo, que conhecia o Deus a quem servia, e certamente já havia presenciado vários milagres da parte do Senhor, começa a tirar um sarrinho deles: “Clamem mais alto talvez baal esteja dormindo, ou tenha ido ao banheiro”. Com isso os baalitas começaram a gritar e se ferirem, mas não obtiveram nenhuma resposta.
Chaga a manha seguinte, junto a vez de Elias. Começa a restauração; Elias primeiro arruma o altar, pois ele sabia que para Deus tinha que ser o melhor, que o altar tinha que estar em perfeita ordem. Depois de tudo arrumado, tendo sido posto a lenha o animal sobre ela, Elias manda abrir uma valeta ao redor do altar e tornar água sobre a oferta, e não pouca água, água até que a valeta estivesse cheia.
Ai vem à diferença da vida de Elias, ele não só sabia que Deus era quem respondia com fogo, mas também que Deus é quem batizava com fogo, ou seja, Elias tinha o fogo do Senhor em seu coração, e cultivava esse fogo sempre aceso, mas como isso?
Vida de comunhão com Deus. Elias era um homem que orava, tanto é que Tiago em sua carta faz questão de falar de Elias como homem: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.” Tiago 5:17.
Elias era um homem que tinha intimidade com a palavra de Deus, e intimidade com o Deus da Palavra, um homem que vivia na dependência do Espírito Santo.
Os homens de Deus foram conhecidos por suas experiências com o Espírito Santo, eram homens que cultivavam o fogo do Altar sempre aceso. Homens poderosos na oração, que sabiam que Deus sempre tinha uma experiência melhor a cada dia.
Precisamos cultivar o fogo do Senhor em nosso Coração, para que assim Deus sempre nos revele coisas grandes e firmes.
Soli Deo Gloria!!!

domingo, 29 de maio de 2011

Eu Tenho uma Marca! Mas Qual?

Eu Tenho uma Marca! Mas Qual?
“Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Filipenses 1:20, 21.
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém.” Galatas 6:14-18.

Falar sobre a vida de Paulo é um desafio muito grande, pois é a personagem que, depois de Jesus, mais contribuiu com o cristianismo. Seus textos são incomparáveis, foi o verdadeiro teólogo dentre os apóstolos. Sobretudo sua vida e conduta como verdadeiro cristão é o que mais nos chama a atenção.
A vida de Paulo é um verdadeiro enigma da Graça de Deus. Um homem que era perseguidor da igreja matava impiedosamente aqueles que professavam a nova religião que por todos era conhecia como o Caminho. Era extremamente implacável, sem dó e Enem piedade, a ponto de ser chamado por seus companheiros de touro indomável. Mas não tão indomável assim.
Todos conhecemos a historia. Em uma de suas viagens a fim de prender e matar mais cristãos, é surpreendido pela luz da gloria de Cristo. Têm nesse momento uma breve conversa com o Senhor que muda sua vida radicalmente...
Quais as marcas que Paulo traz a semelhança de Cristo? As surras, os acoites e as prisões? Certamente as marcas das quais Paulo esta falando aqui vão muito alem das exteriores. Vejamos então algumas dessas marcas.
1º - Paulo era marcado pela dedicação total a sua tarefa.
“Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios;” Efésios 3:1. Paulo usa uma figura de linguagem para mostrar o quanto era comprometido com a causa do evangelho.
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Essa era a maior aspiração de paulo, Viver para Cristo.
2º - Paulo era marcado pela humildade.
“...considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo.” Filipenses 3:8

3º - Paulo era marcado pelo sofrimento.
“Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um.” 2 Coríntios 11:24
4º - Pulo era marcado pelo fervor espiritual.
“E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.” Atos 16:25
5º - Paulo era marcado pelo Amor sacrificial.
“Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.” 2 Coríntios 12:15
Brevemente milhões de pessoas receberão a marca do anticristo, querendo ou não. Será que nos esquivaremos de receber em nosso corpo, alma e espírito a marca de nosso Senhor, as marcas de Jesus? O processo de marcar é doloroso. Será que estamos prontos a nos submeter a ele? Ostentar uma marca é carregar sempre a humilhação de ser escravo. Queremos mesmo ser marcados como propriedade de Cristo?
Soli Deo Gloria!!!